My beautiful city: TAVIRA (3)

Tavira is a city full of many influences from all the cultures that passed here. This is the Roman Bridge, under wich flows the river Gilão.

RUM!!

Não se pode falar nas Caraíbas sem se falar na bebida rainha: RUM!! Pode ser branco, escuro, de coco.... o importante é que o copo esteja cheio, como se diz em Portugal!

Misturando diferentes frutas e respectivos licores com rum e sumo de limão preparar-se uma serie de bebidas denominadas Daiquiris.

Aqui deixo a receita do Daiquiri Strawberry:
40 ml rum

20 ml licor de morango

3-4 morangos

40-60 ml sumo de limão

um copo de gelo moído

Misturar até atingir uma consistência espessa.

Servir num copo de cocktail.

Bom proveito!

Caraíbas!

Em ambos os contractos andei pelas Caraíbas, entre outros lugares, que falarei noutra ocasião.

A partir deste mapa posso dizer que estive:

Florida - Miami; México - Acapulco, Huatulco; Jamaica; Porto Rico - San Juan; Tortola; St. Thomas; St. Martin; Antigua; Dominica; St. Lucia; Barbados (Terra do Malibu); St. Kitts; Martinica; Grenada; Bonaire e Aruba.

As minhas ilhas favoritas eram Barbados e St. Martin, por causa das praias e St. Martin também porque era o melhor sítio para fazer compras.

One year ago!

Há um ano atrás estava eu a começar o meu segundo contracto com a Princess.

Era para viajar dia 11 de Setembro, ideia que não me agradava nada visto o meu destino ser o JFK em Nova York (apesar de se dizer agora que este é o dia mais seguro do ano, devido às fortes medidas de segurança), mas acabaram por me adiar a viagem uma semana, o que quer dizer que viajei dia 18. Hoje 20 devia estar a começar a trabalhar a bordo do Crown Princess, navio bastante diferente do meu primeiro, o Sun Princess, visto ser novo (inaugurado em Maio!?) e bem maior.

Devo dizer que o Crown começou a sua existência com "o pé esquerdo", quando lá cheguei o pessoal estava todo traumatizado porque o navio quase se tinha afundado, devido a um erro humano. Eu não tinha ouvido nada, se tivesse talvez não tivesse ido...

Quando parti para o meu primeiro contracto estava nervosa, porque nunca sabemos bem o que nos espera, mas disposta a provar a mim mesma que era capaz de superar essa aventura/prova.

Da segunda vez foi mais difícil, apesar de já saber o que me esperava, ou mesmo por isso, não é fácil saber que a partir do momento em que se entra no navio só vamos poder descansar a sério quando entrarmos no avião de regresso a casa não sei quantos meses depois!!!

Sim, porque lá trabalha-se 7 dias por semana, 11 horas por dia durante a duração do contracto (com sorte pode conseguir-se umas horinhas livres um ou outro dia).

O meu primeiro contracto foi de 7 meses e meio e o segundo foi de 6 meses. E sorte tive eu por ser portuguesa, se tivesse nascido Filipina, por exemplo, podia ficar lá até 11 meses... Não sei como eles aguentam, no contracto que fiz de 7 meses e meio, a partir dos 6 meses parecia que a minha vida sempre tinha sido aquilo, e que nunca de lá ia sair!!!

Foram experiências duras, disse muito mal da minha vida, mas não as trocava por nada....

Um ano depois aqui estou eu no meu país, num emprego normal ( folgas ao fds e feriados), do qual gosto, mas sentindo uma enorme nostalgia e saudade do que vivi...

Lembro-me como era bom estar num sitio diferente todos os dias e aproveitar ao máximo o tempo livre, visto ser tão pouco, para visitar lugares desconhecidos ou já conhecidos, e aprofundar as relações humanas (nacionais e internacionais) com os meus colegas de trabalho no crew bar do navio.

Se fosse mais nova ainda voltava, mas já tenho idade para ter juízo e aquilo é muito bom se for temporário, para fazer daquilo vida acaba por se tornar triste.

Ó tempo volta para trás!