Então FNAC?

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Não é que esteja interessada em ler este livro (bela maneira de se livrarem de material excedente, lol), mas prémio é prémio!!! Continuo à espera...

Renovação

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Tanto pedi chuva que ela apareceu e não se quer ir embora... Não me lembro de um temporal tão longo como este aqui na terrinha.
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A água tem um efeito renovador. A chuva renova a terra, assim como o mar nos renasce após um mergulho. Depois deste grande "banho" o ano novo vai acordar esplendoroso e cheinho de coisas boas... tenho a certeza!

Um ano e quatro meses depois...

Vinho tinto e alentejano, queijo, gatos em geral e as minhas em particular, flor de amendoeira, o mundo inteiro, o mar, o cheiro da terra molhada, chocolate (especialmente preto), ler, panóplia de cores favoritas (depende do estado de espírito), cabelo preso e casa no campo com piscina.
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Lembro as perguntas: uma bebida, uma comida, um animal, uma planta, uma viagem, um som, um cheiro, um sabor, um passatempo, uma cor, uma mania, um sonho.
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Durante este tempo bebi vinho tinto, mas não só alentejano, rendi-me também às regiões do dão e douro. Quanto ao queijo, se não o como todos os dias, escapam-me muito poucos. Sempre que vejo a minha gata, estrafego-a com mimos! Mal posso esperar pelo tempo das amendoeiras em flor, que bom vai ser poder vê-las assim que acordar... Neste espaço de tempo conheci Amesterdão e Madrid, e cá dentro passeei também bastante, destaco o Minho e o Douro, adorei tudo. Não me lembro de fazer tanta praia como este ano, e que máximo poder ver o mar todos os dias! O cheiro a terra molhada é delicioso, só é pena que não chova praticamente nada por aqui. O que dizer do chocolate... sou adicta. Tenho lido, mas não tanto como gostaria, dado o tempo que tenho livre. Verde, amarelo, azul, vermelho... gosto de todas as cores. Cabelo quase sempre preso, é mesmo o meu hábito mais antigo, lol. E cumpri metade do meu sonho, a parte importante, a outra é muuuuuito secundária... :)

Ainda RAP e a Playboy

"Eu, o 'centerfold'
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Quando me fui deitar, era um pacato pai de família; quando acordei, era a Miss Dezembro
5:55 Quinta-feira, 10 de Dez de 2009
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Veja o leitor o que pode acontecer a um cidadão incauto. A revista Playboy manifestou o desejo de me entrevistar. Como todas as pessoas que não têm nada para dizer, gosto muito de ser entrevistado. Por isso, aceitei. E devo ter dado uma entrevista de tal forma sensual que a Playboy resolveu colocar a fotografia do meu rosto apolíneo na capa. Sim, sim: na capa. No sítio em que costuma estar uma senhora nua, estou eu sozinho. Como sempre costuma acontecer, assim que eu entro as senhoras nuas desaparecem. Sou, portanto, a capa da revista Playboy deste mês. Quando me fui deitar, era um pacato pai de família; quando acordei, era a Miss Dezembro. Uma coisa é eu ser um humorista; outra é a minha vida ser ridícula. Deus sabe quanto tenho tentado separar as águas, mas tem sido quase sempre em vão.
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Não sei quantos leitores perdeu a Playboy com esta capa, mas posso garantir que perdeu um: eu não compro aquilo, de certeza. Por um lado, é óbvio que as fotografias foram submetidas ao tratamento do photoshop e outras ferramentas de correcção de imagem: o meu nariz tem bastante mais celulite do que parece ali. Por outro, impressiona-me que este seja, até agora, o maior sinal de que o momento que vivemos é mesmo grave. A Playboy, especialista na divulgação de mulheres nuas, publica, este mês, um homem (se isto é um homem) vestido. É bem verdade que a crise não é apenas financeira - é também uma crise de valores. Esta interrupção súbita e sem aviso da exploração do corpo feminino é, evidentemente, imoral. Eu sempre gostei de explorações. E gosto mais ainda do corpo feminino, um gosto que é exacerbado pelo pouco contacto que tenho com ele. Ver-me agora envolvido na suspensão das actividades exploratórias é uma mancha de que a minha biografia não precisava.
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A Playboy justifica o despautério com o facto de me ter eleito homem do ano, uma ofensa que 2009, por muito mau que tenha sido, não merecia. Significa isto que, no espaço de um mês, fui distinguido pela ILGA e pela Playboy. O mundo homossexual e o mundo heterossexual deram as mãos e convergiram na necessidade urgente de me agraciar. Que se passa com o mundo? Homossexuais e heterossexuais têm tido, desde sempre, discordâncias, conflitos, tensões. Quando finalmente concordam, dá isto. É bom que os apreciadores da paz e da concórdia façam uma reflexão profunda sobre as ideias que defendem. O que em teoria é bonito, na prática pode ser grotesco.
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Resta a curiosidade de saber como vai este número da Playboy trilhar o seu caminho. Que mecânicos irão buscar o martelo e os pregos para pendurarem a minha entrevista na parede das suas oficinas? Que adolescentes se entusiasmarão, no recato dos seus quartos, com as minhas opiniões sobre o sentido da vida? E, a mim, sobra-me o consolo amargo de, finalmente, poder dizer que já tive intimidades com uma capa da Playboy."
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RAP in Visão

Rescaldo


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O Ricardo Araújo Pereira vale sempre a pena, mesmo com um entrevistador tão... tão... tão medíocre, ele consegue cativar e fazer rir. Mas não deixo de lamentar que as perguntas tenham sido tão banais, tão cheias de lugares comuns, tão mal formuladas, tão estúpidas (Parabéns João)! As gralhas (ou serão erros?) também não ajudam ao prestígio de uma publicação com a história da Palyboy.
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Quanto às moçoilas, deu para perceber que está definitivamente in a depilação total do corpo, só sobra o cabelo, as pestanas e as sobrancelhas, ehehehe.
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Quanto ao resto, muito pouco suscitou o meu interesse, depois de ter folheado a revista toda, só fiquei com vontade de ler o Pacman, o Mec e o Pedro Paixão.
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Ps - Eu confesso que ainda acalentei a vaga esperança de o ver a mostrar o peito...

É OFICIAL

Hoje vou comprar a minha primeira PLAYBOY!!!! Ah... pois é!
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Agora sei como os homens se sentem.... a ânsia, a expectativa, a antecipação.... mal posso esperar!