Embora por pouco tempo, também já fui emigrante e felizmente nunca fui descriminada. Sendo nós um país de emigrantes, como se pode dizer algo como isto, mais ou menos: não tenho nada contra os imigrantes, desde que voltem todos para o país deles (José Pinto-Coelho).
Há inúmeras maneiras de ser racista. Ás vezes basta um olhar, uma palavra, um gesto. A diferença muitas vezes tem uma conotação negativa. Também já tive atitudes racistas, como tomar a parte pelo todo. Uma má experiência que se tem com uma pessoa de determinadas caracteristicas e que se passa a associar a todos os individuos com essas caracteristicas. E estas generalizações são muito perigosas. Tanto são racistas os que pertencem ao grupo dominante, como as minorias. Ninguém é perfeito.
6 comments:
Por isso hoje te dizia que já me senti descriminada. Não pela cor da pele, nem pelo sexo, nem pelo país de onde venho, mas pelo grau académico.
E sim. O que não falta por aí é quem descrimine. Não faltam racistas que tomam a parte pelo todo e que ainda não aprenderam a lição da tolerância.
Quando olharmos para o Presidente dos EUA e virmos um homem e não o 1º Presidente negro, talvez nesse dia, acabe o racismo. Até lá... Podemos ir fazendo o nosso papel.
(Gostava que o Mário Machado aprendesse as lições do Derek e talvez... ou talvez não... ficção é ficção)
Kisses
Ontem na reportagem da TVI diziam que as pessoas não assumem o racismo e é verdade. Uns mais, outros menos, mas todos já tivemos atitudes racistas, eu já as tive. Resta-nos aprender com os erros e ir fazendo o nosso papel.
Sabes o que um dia me assustou?
Em Coimbra, o caminho mais perto de minha casa para o Avenida, era por uma ruela escura, estreita e mal frequentada. Cheguei a ser atacada lá, eu e a Sofia, a Andreia e a Vera de Arqueologia.
Mas o que queria dizer é que me vi a ter medo de passar lá, a encurtar o passo, a ver-me de repente ofegante, e a pessoa que via a vir em direcção a mim era um polícia.
Uma atitude completamente inconsciente, mas que me marca até hoje. E lembro-me dessa ruela mais por esse momento, do que pelo ataque, que esse sim podia ter sido sério, não fosse terem aparecido pessoas. O atacante? Não era preto, nem castanho, nem vermelho, nem amarelo... acho que era branco. Mas isso de pouco importa. Atacou-me. Aliás, todos os ataques que sofri até hoje, e foram 3, foram sempre de pessoas que supostamente são "boas", nos critérios desses senhores da extrema direita. Mas pronto. Isso pouco importa.
Kisses
Clap clap clap
as generalizações são sempre perigosas.
Toda a gente é racista mas a diferença é que uns tentam combater esse instinto primário e outros não.
Quando não conseguimos superar a cor da pele de uma pessoa, algo vai mal e não é precisamente nessa pessoa mas em nós mesmos.
olhem para o Obama. O homem é lindo. ;-)
(muito bom filme- América Proibida)
Uma vez vi um inquérito muito interessante que media, sem os inquiridos se aperceberem, qual era o seu grau de racismo. Normelmente não sou muito apologista deste tipo de "entretenimentos" mas achei aquele diferente.
Ainda hoje tenho pena de não ter guardado uma cópia para mim, sim porque na altura eu também o fiz. mexia com fotos, frases, situações.
Uma das coisas que se via é que na maioria dos casos se associava o racismo a coisa de branco para preto.
Já me deparei, mais vezes do que gostava, com situações de discriminação/racismo por ser branca, nova, sem filhos, estrangeira. Nem sei bem porquê, mas o que mais me incomodou e ainda incomoda é o facto de naslgumas culturas diferentes ter sido discriminada/desvalorizada nas minhas competências por não ser mãe...
Já agora... um facto que nunca entendi...
Porque é que os aspirantes a nazis rapam o cabelo????
Será que t~em medo de ter piolhos e serem confundidos com gente pobre de raízes menos nobres????
Ele há coisas... Se têm a mania da superioridade acho que fazia mais sentido usarem longas cabeleiras tipo Sansão!!!
Post a Comment