Esta manhã
Uma coisa que já desconfiava
Para admirar devagarinho... I
Nelson Mandela foi libertado a 11 de Fevereiro de 1990, depois de 28 anos na prisão. Faz hoje, portanto, 20 anos. Neste momento tem 91 anos e só lhe desejo uma velhice lúcida, tranquila, sã e feliz, para que ainda chegue a viver em liberdade mais anos do que aqueles que passou enclausurado.
Admirar Mandela é muito fácil, basta apenas pensar um pouco na história de África, na história da África do Sul, no regime do apartheid e na própria vida do Mandela. A grandeza deste homem é incomensurável.
Felizmente o mundo reconhece-lhe o mérito e tem sido bastante acarinhado e homenageado enquanto ainda nos dá a honra da sua presença neste mundo.
Long Live Madiba
Para ver devagarinho... V
 Adorei. O Morgan freeman está divinal, o Matt Damon está muito bem. A história cativa e entretém. Eu também sou suspeita, porque tenho uma enorme admiração pelo Nelson Mandela e tudo o que lhe diga respeito prende sempre a minha atenção. Depois de ver o filme li uma crítica que focava alguns pontos fracos, como a questão do rugby não estar retratado à altura, mas como eu própria não percebo nada desse jogo, não me afectou minimamente, os outros aspectos menos bons posso até concordar com eles, não estamos perante um filme perfeito em que bate tudo certo ao milímetro, mas a mim encheu-me as medidas. Adorei.Para ler devagarinho... VII

"Sim. Mira Milita ficara noiva de Rodolfo Augusto. O seu inocente coração cantava hinos de louvor à vida que assim a escolhera para tamanha felicidade. No seu belo apartamento no último andar de um luxuoso prédio com vista para a baía, ela esperava todas as noites a visita do seu amor. Ele, porém, pouco se demorava. Pedira-lhe que mantivesse o noivado em segredo e não queria dar nas vistas aos vizinhos. Punha acima de tudo a reputação de sua noiva, sim, Mira Milita era virgem e assim deveria continuar até ao casamento."
"Somando tudo o que lembrei nas minhas insónias da prisão e o que acabo de reviver aqui, esta foi a história da minha vida, a minha caminhada, o meu romance de Cordélia.
Hoje sei que fui eu que a escolhi.
Se o meu comportamento tivesse sido diferente, a minha mãe não me teria expulso. Podia ter escolhido ir para os Alcatruzes e não para casa da Berta. Se não tivesse abortado, talvez hoje um filho me acolhesse e ajudasse, como a família da tia Zulmira, a reerguer-me aos olhos do mundo. Podia ter escolhido vender a casa e saír do país quando tomei posse da herança. Podia ter fugido quando o Filipe me implorou que o fizesse. Podia, quando saí da prisão, ter procurado um advogado, ter-me inteirado da situação da minha casa, fazer alguma coisa para recuperá-la, vênde-la, começar vida nova.
Mas sei que, fosse qual fosse a minha escolha, num dado momento da minha vida, em qualquer lugar do mundo, Jesus me bateria levemente no ombro e me estenderia a minha malga de sopa.
Acabaria neste mesmo canto de rua, a mobilizar boas vontades, a dar de comer a quem tem fome, a motivar os deserdados a erguerem-se à sua dignidade de filhos de Deus.
Eu estaria aqui, neste momento solene da minha morte, fossem quais fossem as escolhas que o meu livre arbítrio me tivesse ditado.
Agora que compreendi isso, sinto-me preparada."
"Romance de Cordélia"
Rosa Lobato de Faria 1932 - 2010
De todo o legado, tão eclético e rico, que a Rosa Lobato de Faria nos deixou, escolhi para assinalar esta triste data, as suas próprias palavras, dois excertos de um dos meus livros preferidos, porque me tocou muito, porque a vida não é um romance de cordel...
Fica a obra. Boa viagem Rosa.
Para ver devagarinho... IV
Para rir devagarinho... X
Qual Gato Fedorento, qual Seinfeld, qual Ricky Gervais, qual Black Adder.... Liga dos Últimos! De rir até às lágrimas. Deixo aqui apenas uma ínfima amostra, felizmente o youtube tem muito, muito mais...
Não se compreende a razão deste programa passar tão tarde na tv, na net é um fenómeno, está mesmo muito mal aproveitado pela RTP.
Para apreciar devagarinho... IV
Para ver devagarinho... III
Dentro do estilo cumpre o seu papel, dei umas boas gargalhadas. Também não sabia nada do filme e o factor surpresa é uma mais valia para a comicidade. Neste filme, além do mais,  posso dizer que ri ao quadrado... Estavam quatro pessoas dentro da sala de cinema, duas a duas, que a bilheteira achou por bem sentar mesmo ao pé... Ora, o único homem que lá estava tinha uma gargalhada daquelas bem sonoras e contagiantes e se juntarmos a isso o facto de muitas vezes só perceber a piada depois de nós já termos rido... Foi mesmo rir em duas frentes, do filme e dele, se calhar até tenho um braço e uma perna com nódoas negras de tanta cotovelada e pontapé que levei da minha amiga.Para contemplar devagarinho... I
Para ver devagarinho... II
 Adoro este tipo de filmes históricos, defeito de formação. Em Agora misturam-se alguns assuntos (a astronomia, a destruição/incêndio da biblioteca de Alexandria, a emergência do cristianismo e consequente conflito com a religião pagã e judaica), mas todos eles giram em torno de Hypatia, personagem magnificamente interpretada pela Rachel Weisz, sem palavras, sem palavras mesmo... Depois de ver o filme vim para casa pesquisar a verdade da ficção, com especial atenção na figura de Hypatia, que mulher com M grande, que história de vida...Para ouvir devagarinho... V
Para ouvir devagarinho e em repeat: Diana Piedade a cantar "E depois do adeus".
Para saborear devagarinho... II
Para ver devagarinho... I
Julia Child
Julie & Julia
Um filme light (excepto no que toca à parte da comida), para ver de barriga cheia (de outro modo é uma tortura). Um filme despretensioso que cumpre o seu papel, entreter. Mais uma extraordinária actuação da Meryl Streep, nada de novo, tudo o que ela faz é bem feito, é sempre um valor seguro. E esta Julia era mesmo um personagem!
Para rir devagarinho... IV

Para ler devagarinho... VI
Para saborear devagarinho... I






















