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Ready Thelma?
É tradição minha comprar um livro sempre que lá passo e a livraria está aberta.
Hoje não foi excepção, só espero ainda voltar a repetir esta tradição por bastante tempo.
Claro que já não há livros novos, agora aquilo parece mais um alfarrabista. Hoje comprei dois livros de um valor sempre seguro, Eça de Queirós. Um é da colecção "Livros do Brasil", o outro é da "Lello & Irmão - Editores", de 1978, e é daqueles livros em que as páginas nem vêm cortadas e nada aconselháveis a quem sofre de qualquer tipo de alergia ao pó! :)
A Ronda da noite (1642)
Mas o museu vale por tudo, pelos quadros, pelas esculturas, pelas porcelanas, pelas pratas… perdi-me por tudo o que tivesse motivos clássicos.
Passei pelo Hard Rock, onde tomei uma bebida a apreciar a vista e os barcos que dali saíam para um passeio pelos canais.
Seguiu-se o Van Gogh Museum, onde vi quadros de vários pintores conhecidos (por exemplo, Matisse, Goya, Gauguin, Monet) e apreciei muitos dos quadros de Van Gogh, entre eles, os girassóis e os auto-retratos.
Terminei o dia a vaguear pelas ruas desde a zona de Leidseplein, à Dam Square e ao retorno pelo Red Light District. Pelo caminho quase ia sendo atropelada por uma bicicleta, visitei um mercado de flores, entrei em muitas (muitas, lol) Sex Shops…
Ficou a faltar tanta coisa… O Museu da Tortura, o Museu do Erotismo, o Museu da Cera, a Casa de Anne Frank, o Museu da Vodka, o Museu de História de Amesterdão, a Casa Museu de Rembrandt, o Museu do Ajax, o Museu do Gato e tantos mais…
Ao Museu do Sexo também fui, esse não podia faltar!
Quem for a Amesterdão com tempo, a melhor solução é comprar um bilhete geral que dá acesso a quase todos os museus da cidade.
Faltou também a companhia para o Coffeshop!
Espero voltar um dia à Veneza do Norte.
Uma boa história (e não, aquilo não é só a história de um wrestler, eu pelo menos vi naquele lutador tantas outras vidas…).
Muito bem contada e filmada (a vertente quase documentário, como o Markl salientou, leva a que entremos de tal maneira na vida dele, que ficamos com a sensação de estar a invadir-lhe a privacidade).
Excelentes actores. Para o Mickey Rourke as palavras escasseiam, soberbo, inigualável, sublime… (e sim, ele tem a vantagem daquela ser também a sua história, mas isso não lhe tira mérito, pelo contrário, olhar para dentro de nós, para os nossos sonhos desfeitos, para os nossos erros, para a nossa miséria humana, há-de ser uma catarse bem mais difícil do que pôr-se no lugar dos outros). A Marisa Tomei superou-se também, talvez envolta na áurea de Rourke.
Banda sonora muito bem escolhida. Retive os AC/DC, os Guns e o Boss, com uma música lindíssima, especialmente composta para este filme.
Não posso deixar de mencionar a cena que mais me marcou: quando ele vai pela primeira vez (despojado de tudo e mais alguma coisa) trabalhar no atendimento ao público, no hiper-mercado… o barulho e o silêncio… o sonho e a realidade… é um murro no estômago.
Muito mais haveria para dizer, mas não quero estragar o filme a quem não o viu e tem de ver!