Apesar destas particularidades:
A D O R E I Amesterdão!
Primeiro, o que mais gosto de fazer na descoberta de uma nova cidade, o que permite verdadeiramente captar-lhe a ambiência… andar, andar, andar. No caso de Amesterdão, andar bem depressa, porque o tempo livre foi muito pouco e havia que aproveitar ao máximo, além de que, com o frio que estava, até convinha o passo de corrida para aquecer. Só para o final da estadia é que comecei a suportar mais ou menos bem o frio (e houve um português lá residente que me disse que o tempo até estava bom, há uns dias atrás é que tinha estado agreste, era ver o pessoal todo a patinar nos canais!).
O clima (frio, frio, frio), a arquitectura (edifícios nobres e antigos, monumentos, as cores maioritariamente escuras, o que lhe dá um ar lúgubre), os imensos canais e respectivas pontes (o que lhe confere uma beleza e um romantismo extraordinários), o comércio (muitas lojas de souvenirs, muitos franchisings internacionais e algum comércio típico, como os vendedores de batata frita com molho de maionese), as pessoas…
As pessoas. O que mais me impressionou foi a vertente ciclista, é realmente impressionante a quantidade de bicicletas existentes na cidade. A mentalidade das gentes… Eu ando de bicicleta em dias amenos de sol, eles, na falta do nosso bom tempo, andam quer faça frio, quer faça chuva (basta vestir um impermeável), quer seja de dia ou de noite… depois de uns copos valentes! Alguns sem recorrer a luvas ou gorros. E sim, as raparigas usam mini-saias. É tudo uma questão de hábito, é por isso que começam logo a levar os seus bebés nos respectivos veículos. Mas uma coisa é certa, isto das bicicletas funciona, porque a cidade é completamente plana.
No meu dia de liberdade levantei-me cedo, sem esforço, e segui a pé, desde o limiar do Red Light District, onde estava hospedada (mais no centro da acção era impossível, lol, é aqui que estão as meninas que se exibem através dos vidros), até ao Rijksmuseum. Passei lá a manhã, retive um pintor com o qual não estava familiarizada e que me impressionou muito, Rembrandt. O seu quadro mais famoso é a jóia da coroa do museu.
A Ronda da noite (1642)
Mas o museu vale por tudo, pelos quadros, pelas esculturas, pelas porcelanas, pelas pratas… perdi-me por tudo o que tivesse motivos clássicos.
Passei pelo Hard Rock, onde tomei uma bebida a apreciar a vista e os barcos que dali saíam para um passeio pelos canais.
Seguiu-se o Van Gogh Museum, onde vi quadros de vários pintores conhecidos (por exemplo, Matisse, Goya, Gauguin, Monet) e apreciei muitos dos quadros de Van Gogh, entre eles, os girassóis e os auto-retratos.
Terminei o dia a vaguear pelas ruas desde a zona de Leidseplein, à Dam Square e ao retorno pelo Red Light District. Pelo caminho quase ia sendo atropelada por uma bicicleta, visitei um mercado de flores, entrei em muitas (muitas, lol) Sex Shops…
Ficou a faltar tanta coisa… O Museu da Tortura, o Museu do Erotismo, o Museu da Cera, a Casa de Anne Frank, o Museu da Vodka, o Museu de História de Amesterdão, a Casa Museu de Rembrandt, o Museu do Ajax, o Museu do Gato e tantos mais…
Ao Museu do Sexo também fui, esse não podia faltar!
Quem for a Amesterdão com tempo, a melhor solução é comprar um bilhete geral que dá acesso a quase todos os museus da cidade.
Faltou também a companhia para o Coffeshop!
Espero voltar um dia à Veneza do Norte.
6 comments:
Um dia... :) um dia...
kiss
Sim, um dia será... O DIA!
Bj
ouve lá, tens alguma coisa contra os gansos ? :-0
e desde quando é que os pombos não podem ir ao mcdonalds
tou a ver que tenho de me zangar :-p
Não gosto nem de gansos nem de pombos, lol!
O que não impede que Amesterdão seja uma cidade fantástica, como bem sabes! ;)
Amesterdão... que saudades!
E não foste ver os campos a perder de vista das tulipas? Inesquecivel!
Uma das capitais mais interessantes e bonitas da Europa
Não tive tempo para ir ver as tulipas :(, mas hei-de lá voltar :)
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