Sim, eu sou do tempo...
Do "Crime na Pensão Estrelinha". Passaram uma catrefada (linda palavra) de anos desde aquele Reveillon de 1990/91. Tudo verdadeiros artistas.
Na onda dos balanços
Assim muito resumidamente, lol:
2008 foi um bom ano, trouxe-me 2 coisas muito importantes.
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Monsaraz
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A gastronomia da zona é de facto de comer e chorar por mais, que delícia que estava a açorda de bacalhau, as burras de porco, o cação de coentrada e as migas com entrecosto. Ah, e a carta de vinhos é extensa e com preços muito acessíveis. Isto em Reguengos de Monsaraz. Em Alqueva, o restaurante que escolhemos revelou-se um grande barrete...
KIVA
Praia da Arrifana
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Nunca o mar foi tão ávido
Portugal Proibido
Embora por pouco tempo, também já fui emigrante e felizmente nunca fui descriminada. Sendo nós um país de emigrantes, como se pode dizer algo como isto, mais ou menos: não tenho nada contra os imigrantes, desde que voltem todos para o país deles (José Pinto-Coelho).
Há inúmeras maneiras de ser racista. Ás vezes basta um olhar, uma palavra, um gesto. A diferença muitas vezes tem uma conotação negativa. Também já tive atitudes racistas, como tomar a parte pelo todo. Uma má experiência que se tem com uma pessoa de determinadas caracteristicas e que se passa a associar a todos os individuos com essas caracteristicas. E estas generalizações são muito perigosas. Tanto são racistas os que pertencem ao grupo dominante, como as minorias. Ninguém é perfeito.
Gone With the Wind
As cenas finais (o diálogo entre Rhett e Scarlett e o solilóquio desta) são absolutamente memoráveis:
Scarlett: I must have loved you for years, only I'm such a stupid fool I didn't know it. Please believe me. You must care. Melly said you did.
Rhett: I believe you. And what about Ashley Wilkes?
Scarlett: I never really loved Ashley.
Rhett: You certainly gave a good imitation of it up to this morning. No, Scarlett. I've tried everything. If you'd only met me halfway, even when I came back from London.
Scarlett: I was so glad to see you. I was Rhett. But you were so nasty.
Rhett: And then when you were sick and it was all my fault. I hoped against hope that you'd call for me, but you didn't.
Scarlett: I wanted you. I wanted you desperately, but I didn't think you wanted me.
Rhett: It seems we've been at cross purposes, doesn't it? But it's no use now. As long as there was Bonnie, there was a chance we might be happy. I liked to think that Bonnie was you, a little girl again, before the war and poverty had done things to you. She was so like you, and I could pet her and spoil her - as I wanted to spoil you. But when she went, she took everything.
Scarlett: Oh, Rhett, Rhett. Please don't say that. I'm so sorry. I'm so sorry for everything.
Rhett: My darling. You're such a child. You think that by saying: 'I'm sorry,' all the past can be corrected.
Scarlett: Here, take my handkerchief. Never at any crisis of your life have I known you to have a handkerchief. Rhett, Rhett. Where are you going?
Rhett: I'm going to Charleston, back where I belong.
Scarlett: Please, please take me with you.
Rhett: No, I'm through with everything here. I want peace. I want to see if somewhere there isn't something left in life of charm and grace. Do you know what I'm talking about?
Scarlett: No. I only know that I love you.
Rhett: That's your misfortune.
Scarlett: Rhett, if you go, where shall I go? What shall I do?
Rhett: Frankly, my dear, I don't give a damn! (He leaves.)
Scarlett soliloquy:
I can't let him go. I can't. There must be some way to bring him back. Oh I can't think about this now! I'll go crazy if I do! I'll think about it tomorrow. (She closes the door.) But I must think about it. I must think about it. What is there to do? (She falls forward onto the ascending stairs.) What is there that matters?
...
...Tara!...Home. I'll go home, and I'll think of some way to get him back!
Espelho meu, onde andas...
LP's
Agora está bem guardado na garagem, juntamente com outros LP's. Tá lá também o "Zumba na caneca" da Tonicha (este é herança dos pais, lol), "A paixão" do Rui Veloso, os Guns, os Resistência, os Nirvana, entre outros.
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Lembro-me do som esquisito que saia do aparelho quando nos esqueciamos de acertar a rotação do disco. Agora já nem tenho leitor de LP's.
Ter um irmão mais velho quando se cresce é bom porque é como se ele fosse abrindo caminho para nós em várias coisas. Quando a maioria das minhas amigas ainda nem sabia o que era o Sepctrum, eu já me fartava de jogar no do meu irmão. Jogo favorito Target: Renegade, era só murros e pontapés, tantas horas a jogar...
MEC
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O regresso da roda e do verdadeiro artista
Prazeres
Faróis de Portugal
Não é 1 de Dezembro mas...
CAD Faro
Fractal
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Lugares
A casa é extremante acolhedora.
Vejam aqui a apresentação desta herdade, e, se tiverem hipótese, vão conhecer, sempre com a melhor das companhias, como eu ;)
Diálogos
Pequenas grandes coisas
P.s. Ianita, és uma catcher de frases ;)
After Eight
Deolinda "Canção ao lado"
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Novo hobby
O que é nacional é bom
RAP
Ingrid
Sabor a México
Agora que estamos no verão, sabe mesmo bem guacamole acompanhado de uma cervejinha! Aqui fica a receita:
INGREDIENTES:
1 abacate
2 dentes de alho amassados
2 tomates sem pele e sem semente picados
½ cebola picada
1 colher de sopa de coentro picado
1 colher de sopa de cebolinha picada
pimenta malagueta a gosto
4 colher de sopa de suco de limão sal
Amassar o abacate, misturar os demais ingredientes. Servir com salgadinhos de pacote, tortillas ou torradinhas.
Jornal Sol - Livros para crianças 2.ª Série
Livros
Alves Reis
Pessoa
Ode
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quise'ssemos, trocar beijos e abrac,os e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento
- Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o o'bolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.
Passeio no rio Guadiana
"Les Demoiselles d'Avignon"
Sob o manto diáfano de Diónisos ou Διώνυσος
Deve-se estar sempre embriagado.
Nada mais importa.
Para que o horrível fardo do Tempo
não vos pese sobre os ombros
e vos faça pender para a terra,
deveis embriagar-vos sem cessar.
Mas de quê? De vinho,
de poesia
ou de virtude,
à vossa escolha.
Mas embriagai-vos.
E se um dia, nos degraus de um palácio,
na erva verde de uma valeta,
na solidão baça do vosso quarto, acordais,
já sóbrios,
perguntai ao vento,
à onda,
à estrela,
à ave,
ao relógio,
a tudo o que foge,
a tudo o que geme,
a tudo o que rola,
a tudo o que canta,
a tudo o que fala,
perguntai que horas são;
e o vento,
a onda,
a estrela,
a ave,
o relógio,
responder-vos-ão:
" São horas de vos embriagardes!
Para que não sejais os escravos martirizados do Tempo,
embriagai-vos sem cessar!
De vinho,
de poesia
ou de virtude,
à vossa escolha"
Baudelaire
Prazeres
Adília Lopes
Estive deitada
A Lua
varia
com o Sol
na razão inversa
do quadrado
da distância
e na razão directa
do cubo
do quadrado
do quarto
do quartzo
A fórmula
é engolida
de um trago
para o segredo
ser secreto
E eu vou
num voo
ter contigo
meu amor
longínquo
longitudes
e latitudes
estimadas
Marianna Alcoforado
sente-se 007
mas senta-se
Professores
Prazeres
Realizador: Spike Lee
Actores: Edward Norton, Barry Pepper, Philip Seymour Hoffman, Rosario Dawson e Anna Paquin
Ano: 2002
Ano de 2002, cidade de Nova Iorque, uma história de vida, crónicas de grandeza e decadência. Monty Brogan (Edward Norton) é o arquétipo do delinquente de bom coração. Ele é um traficante de drogas caído nas malhas da DEA em consequência de uma denúncia e tem apenas 24 horas de vida em liberdade até que dê entrada numa cela. Nela irá passar sete longos anos de cativeiro. Para trás ficarão tempos em que se passeou em grande estilo pelos clubes mais exclusivos da cidade, guiou carros potentes, foi temido e respeitado. Agora Monty é um homem abatido, sofrido, e revive em memória os erros do passado apercebendo-se ainda dos perigos que lhe reserva o futuro. No presente consome-o a dúvida. A dúvida de que a namorada Naturelle (Rosário Dawson), a quem ama, possa ter sido responsável pela sua detenção às mãos das brigadas anti-droga. Nestas derradeiras 24 horas ele irá tentar desfazer essa dúvida. E passar algum tempo com o pai (Brian Cox) e com os amigos de sempre que os rumos que tomara para a sua vida haviam afastado de si. Eles são o solitário Jacob (Philip Seymour Hofman) e o seguro de si Slaughtery (Barry Pepper).
Vidas
Professora universitária e investigadora, licenciou-se em Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1947, e doutorou-se em Letras na mesma Universidade, em 1956. Especializou-se em Estudos Clássicos na Universidade de Oxford, onde foi bolseira do Instituto de Alta Cultura. Tem outros diplomas, entre os quais o do Curso Extraordinário de Língua Hebraica da Faculdade de Letras de Coimbra.
Iniciou a sua actividade profissional no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Porto, onde foi professora de Latim e depois também de Grego (de 1948 a 1957), mas fez a carreira universitária na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde ingressou em 1951 como segundo assistente de Filologia Clássica, foi professora catedrática titular da cadeira de Literatura Grega desde 1964, vice-reitora em 1970/71, presidente do Conselho Científico desde 1977 e directora do Seminário de Grego. Foi ainda directora do Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (de 1965 a 1966), directora da Biblioteca Central da mesma Faculdade (de 1965 a 1970), directora do Instituto de Estudos Clássicos (desde 1991) e presidente da Comissão Científica do Grupo de Estudos Clássicos (desde 1991). Membro da comissão redactora (desde 1951) e directora (desde 1993) da revista Humanitas, directora da revista Biblos (desde 1973), jubilou em 1995.
Organizou e participou em diversos congressos, colóquios, encontros científicos e seminários, em Portugal e no estrangeiro. A sua extensa obra, de mais de trezentos trabalhos, reparte-se entre livros, artigos em enciclopédias, recensões críticas, traduções do grego e do latim e artigos em revistas da especialidade como Revista da Universidade de Aveiro / Letras, Bracara Augusta, Portucale, Humanitas, Das Altertum, Memórias da Academia das Ciências de Lisboa / Classe de Letras, Studium Generale, Biblos, O Instituto, entre outras.
Em declarações ao SNPC, D. Manuel Clemente, Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, sublinhou que a atribuição do Prémio distingue a excelência da actividade realizada pela Professora Maria Helena da Rocha Pereira numa área – Estudos Clássicos – fundamental, ainda mais nos dias de hoje, para formação da cultura e da identidade portuguesas.
Mudar de rosto
A NÃO PERDER ... para quem está na terrinha!
(The Complete Works Of William Shakespeare - Abridged) de Daniel Singer, Adam Long, Jess Borgeson.
Este espectáculo é uma condensação de alta velocidade, género montanha-russa, das obras do grande dramaturgo inglês, William Shakespeare.